O continente africano é um dos menos conectados do mundo e, quando se conecta, os custos costumam ser mais altos do que na maioria dos lugares.
Em maio de 2008, a Associação para o Progresso das Comunicações lançou os resultados condensados do estudo «Por uma infra-estrutura de comunicações de «Livre Acesso» na África: o cabo SAT-3/WASC – Uma Proposta», em um relatório-proposta escrito por Abiodun Jagun. O documento, conduzido em quatro países africanos — Angola, Camarões, Gana e Senegal — examina o impacto do cabo SAT-3/WASC nos mercados de comunicação.
O SAT-3/WASC é um cabo submarino que se estende de Portugal à África do Sul e se aterra em alguns países do oeste africano, dentre eles os quatro estudados. Foi construído em 2002 por um consórcio de empresas de comunicação dos países envolvidos – as quais eram, na época da construção do cabo, monopólios estatais amplamente protegidos.
O estudo descobriu que o cabo SAT-3/WASC não satisfez o seu potencial em função da sua estrutura monopolista de propriedade e dos aspectos anti-competitivos do acordo entre os países signatários. Embora uma certa reforma regulatória tenha alterado a estrutura do mercado desde 2002, o cabo permanece sub-utilizado devido a tal arranjo comercial.