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Entre 1982 e 1987, diversas redes de computadores independentes, nacionais e sem fins lucrativos emergiram como recursos de informação e comunicação viáveis para ativistas e ONGs. Essas redes foram fundadas por pessoas com experiência em comunicação e colaboração internacional no universo das ONGs, e um profundo comprometimento em disponibilizar novas técnicas de comunicação para movimentos que lutavam por mudanças sociais. A maioria das redes foi fundada por um pequeno número de pessoas que cederam seu equipamento pessoal e todo o seu tempo livre para difundir comunicação eletrônica para os seus colegas que trabalhavam por mudanças.

Em 1987, pessoas do GreenNet no Reino Unido começaram a colaborar com os seus colegas do Instituto pela Comunicação Global (IGC – Institute for Global Communications) (então conhecido como PeaceNet/EcoNet) nos Estados Unidos. Essas duas redes começaram a compartilhar material por conferência eletrônica e demonstrar que a comunicação eletrônica transnacional poderia servir para comunidades internacionais e domésticas que atuam pela paz, pelos direitos humanos e pelo meio ambiente. A base para a constituição da APC foi esboçada num encontro no escritório da IGC em São Francisco.

Essa inovação demonstrou ser tão bem-sucedida que, em 1989, redes na Suécia (NordNet), Canadá (Web), Brasil (IBASE), Nicarágua (Nicarao) e Austrália (Pegasus) já trocavam informação entre si e com o IGC e o GreenNet. Na primavera de 1990, essas sete organizações fundaram a Associação para o Progresso das Comunicações (APC) para coordenar a operação e o desenvolvimento dessa emergente rede global de redes.

Em junho de 1995, a APC recebeu o status consultivo (Categoria 1) da ONU.

Hoje a APC é uma associação sem fins lucrativos de redes de membros e parceiros em todo o mundo, comprometida em fazer com que a internet sirva às necessidades da sociedade civil global.

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